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Os benefícios da retirada do gluten
Além desses casos clínicos, algumas pessoas com distúrbios digestivos podem se beneficiar temporariamente da retirada do glúten, sempre com orientação profissional. É fundamental distinguir entre necessidade médica e preferência pessoal ao considerar essa restrição alimentar.
Para quem precisa, identificar o glúten nos produtos é essencial. A leitura de rótulos ajuda a evitar armadilhas comuns, já que o glúten pode estar presente em produtos aparentemente inofensivos, como molhos prontos, temperos e até medicamentos. A contaminação cruzada é outro risco, tornando importante a busca por produtos certificados e diálogo com restaurantes sobre as restrições.
As principais alternativas ao glúten
Entre as principais alternativas, a farinha de arroz é a mais versátil. A de milho também é bastante utilizada, enquanto farinhas como a de grão-de-bico e amêndoas agregam valor nutricional. Há opções ainda mais completas, como a farinha de quinoa, rica em proteínas essenciais, e a de amaranto, fonte de ferro e cálcio. A diversificação das fontes de carboidratos pode contribuir para uma alimentação mais equilibrada.
No entanto, especialistas alertam que adotar a dieta sem necessidade médica pode trazer riscos. Produtos industrializados sem glúten frequentemente contêm maior quantidade de açúcares e gorduras para compensar mudanças texturais. Além disso, a exclusão pode gerar deficiência de fibras, vitaminas e minerais.
O planejamento alimentar é o caminho para uma dieta sem glúten saudável, com ênfase em alimentos naturalmente livres da proteína, como frutas, legumes, carnes frescas e grãos integrais. Investir tempo na preparação de refeições caseiras oferece maior controle sobre ingredientes e custos. Pratos tradicionais brasileiros, como tapioca, cuscuz e farofa, também são aliados.