O Ministério da Saúde atualizou a embalagem do autoteste para HIV que será distribuída nos próximos meses aos serviços de saúde. A atualização visa ampliar o diagnóstico da infecção, garantindo o tratamento no tempo certo, e consequentemente eliminando a transmissão.
O autoteste para HIV tem distribuição gratuita em todo o território nacional e as unidades onde há distribuição podem ser consultadas pela internet. O exame é de fácil uso e pode ser realizado pela própria pessoa no momento e local que preferir, com a mesma facilidade de outros testes rápidos.
‘Essa mudança não se limita a um simples ajuste estético, acreditamos que a embalagem menor facilitará o transporte do autoteste, tornando-o mais discreto e acessível’, afirma o coordenador-geral de Vigilância de HIV e Aids, Artur Kalichman.
A nova caixa também traz uma tarja vermelha indicando que sua venda é proibida e o número gratuito de suporte do fornecedor, com funcionamento 24 horas por dia, sete dias por semana.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a utilização do autoteste para ampliação do diagnóstico da infecção pelo HIV, mas o resultado isolado não pode ser utilizado para o diagnóstico definitivo e sim como triagem. Caso o resultado seja “reagente”, ou seja, positivo, é necessário procurar um serviço de saúde para confirmar o diagnóstico. Se confirmada a infecção pelo HIV, o(a) profissional de saúde realizará os encaminhamentos necessários para o início imediato do tratamento com objetivo de evitar a progressão da infecção e auxiliar na qualidade de vida.
Em 2024, o Ministério da Saúde publicou recomendações sobre o uso do autoteste de HIV para início do uso de profilaxia pós-exposição (PEP) como alternativa quando não há possibilidade de realizar a testagem rápida.
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