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Hospital referência no tratamento contra o câncer comemora realização de 500 transplantes de medula óssea

Em operação há cinco anos, o serviço tem se tornado essencial na luta contra leucemias, linfomas e outras doenças hematológicas

O Câncer Center Oncoclínicas celebrou a realização de 500 transplantes de medula óssea, se tornando referência no tratamento de doenças hematológicas graves. Em operação há cinco anos, o serviço tem se tornado essencial na luta contra leucemias, linfomas e outras doenças hematológicas, tanto em pacientes adultos quanto crianças.

De acordo com Mariana Chalup, hematologista da equipe de transplante de medula óssea e terapia celular do Câncer Center Oncoclínicas, em Nova Lima, o transplante de medula óssea é uma terapia essencial para tratar pacientes com doenças hematológicas malignas ou benignas, representando frequentemente a única possibilidade de cura para indivíduos com algumas condições.

“Cada procedimento realizado aqui é um testemunho do nosso compromisso com a vida de cada paciente. Atingir essa marca é também uma oportunidade para agradecer cada membro da nossa equipe pela dedicação, resiliência e competência. Alcançar essa conquista seria impossível sem o empenho de uma equipe multiprofissional dedicada e com tamanha expertise” disse.

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Doação de medula

Segundo o hematologista do Grupo Oncoclínicas, Wellington Morais de Azevedo, o transplante medula óssea é uma ferramenta importante no tratamento de pacientes com leucemias, mas muitas vezes os pacientes não têm um doador na família. “É muito importante que a população se conscientize e se cadastre. Pessoas acima de 18 anos e abaixo de 65 anos. A inclusão de uma pessoa como como doador potencial de medula óssea é uma coisa que está bastante fácil hoje esse assunto tem sido capitaneado e comandado pelos hemocentros no caso de Belo Horizonte, o Hemominas. É muito simples, basta procurar o Hemominas, pelo telefone, pelo site ou pessoalmente. O possível doador vai ser orientado e vai passar por uma avaliação médica para atestar as condições de saúde. Se for aprovado, vai ser submetido à coleta de sangue para análise e o sangue vai ser classificado”, detalha.

O hematologista explica que as informações do doador vão para o registro nacional de doadores de medula óssea. Se o doador for encontrado, ele vai ser convidado a fazer a doação. Se ele concordar, vai ser submetido a uma série de exames e a doação vai ser feita. “A doação de medula é um ato muito simples, é como se fosse doar sangue. Não causa nenhum prejuízo, nenhuma sequela no paciente, ele recupera essas células rapidamente, no prazo de uma a duas semanas. Ele já até poderia doar de novo”, alerta Wellington Morais de Azevedo, hematologista do Grupo Oncoclínicas.


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Jornalista formada pelo Uni-BH, em 2010. Começou no Departamento de Esportes. No Jornalismo passou pela produção, reportagem e hoje faz a coordenação de jornalismo da rádio Itatiaia.
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