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Mortes por câncer devem praticamente dobrar até 2050, diz estudo; veja qual será o mais frequente

Casos e mortes por câncer serão maiores em homens e em países com baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH)

Os casos e mortes por câncer devem quase dobrar até 2050, segundo um estudo publicado na revista científica JAMA Network e divulgado nessa terça-feira (5). A previsão indica que, entre 2022 e 2050, o aumento estará presente em 181 dos 185 países e territórios analisados.

Segundo a projeção feita pelos cientistas, em 2050, 35,3 milhões de pessoas terão a doença - um aumento de 76,6% (15,3 milhões de mortes) em comparação a 2022, quando foram registradas 20 milhões de pessoas com câncer em todo o mundo.

Já o número de mortes também deve crescer de 9,7 milhões (em 2022) para 18,5 milhões em 2050 - um aumento de 89,7% (8,8 milhões de mortes).

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Em 2022, o câncer de mama foi o tipo mais prevalente da doença, correspondendo a 13,3% dos pacientes com câncer diagnosticados e vivos. Em seguida, aparecem o câncer de próstata, colorretal, pulmão e pele não melanoma. Em 2050, a estimativa indica que o câncer de pulmão será o de maior incidência.

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Ainda de acordo com a pesquisa, o aumento do número de casos e mortes por câncer será maior em pacientes do sexo masculino, se comparado às do sexo feminino. Além disso, o crescimento será predominante em países de com classificações baixas ou médias no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU). Países com o IDH baixo devem ver o número de casos de câncer triplicar até 2050.


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Fernanda Rodrigues é repórter da Itatiaia. Graduada em Jornalismo e Relações Internacionais, cobre principalmente Brasil e Mundo.
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