Ouvindo...

Preta Gil: entenda tratamento em caso de recidiva de câncer

À Itatiaia, oncologista do Oncoclínicas explicou como funciona o tratamento da recidiva de um câncer

Preta Gil

Preta Gil, de 50 anos, contou nessa quinta-feira (22) que vai voltar a tratar o câncer, que estava em remissão desde dezembro do ano passado. Em nota publicada no Instagram, a cantora, que está internada, anunciou a recidiva da doença. Ela foi diagnosticada com câncer no intestino em janeiro de 2023 e tratou até dezembro.

Remissão

No final do ano passado, Preta Gil anunciou a remissão do câncer, dias depois da cirurgia de reconstrução do trato intestinal e reversão da ileostomia e 12 meses após o diagnóstico da doença. Segundo ela, a cirurgia foi a última etapa do tratamento.

À Itatiaia, o Dr. Alexandre Jácome, Oncologista da Oncoclínicas Belo Horizonte e Pós-Doutor em Oncologia pela Universidade do Texas nos Estados Unidos, explicou que a remissão do câncer é quando os sinais da doença desaparecem clinicamente e dos exames complementares e de imagem, no entanto, não significa que o paciente esteja curado. “Remissão não é sinônimo de cura. A doença pode permanecer no organismo através de células residuais em qualquer tecido do nosso corpo, e essas células residuais podem se manifestar em algum momento no futuro”, explicou.

Leia também

Recidiva

A volta das células cancerígenas caracteriza o que chamamos de recidiva. Quando essa condição ocorre, as células se multiplicam e a doença pode aparecer em locais diferentes do inicial, o que resulta na retomada do tratamento oncológico. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica existem três tipos de recidiva.

“O tratamento da recidiva depende de inúmeros fatores, como o tipo do câncer, suas características anatômicas e moleculares. Podem ser utilizados inúmeras modalidades de tratamento, como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou outras alternativas terapêuticas disponíveis hoje no tratamento do câncer”, esclareceu o médico à Itatiaia.

Na recidiva são utilizados métodos diferentes dos iniciais, já que, provavelmente, a doença foi resistente ao primeiro tratamento. Segundo Jácome, “na maioria das vezes, é necessária uma modificação”.


Participe dos canais da Itatiaia:

André Viana é jornalista, formado pela PUC-MG. Já trabalhou como redator e revisor de textos, produtor de pautas e conteúdos para rádio e TV, social media, além de uma temporada no marketing.