Uma autoridade da Organização Mundial da Saúde (OMS) ressaltou nesta terça-feira, 20, que a infecção viral mpox não é “a nova covid”. “Podemos e devemos combater a mpox juntos”, afirmou o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, em comunicado divulgado no site do órgão. “Então, vamos escolher implementar os sistemas necessários para controlar e eliminar a mpox globalmente? Ou entraremos em outro ciclo de pânico e negligência? Como responderemos agora e nos próximos anos será um teste crítico para a Europa e o mundo”, acrescentou.
No último dia 14, a OMS declarou um recente surto de mpox na África como “emergência de saúde pública de preocupação internacional”, após a identificação de uma nova variante da doença. Um dia depois, foi confirmado um caso da variante na Suécia, no primeiro sinal de propagação da doença fora do continente africano.
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O que é mpox?
A mpox, anteriormente chamada de ‘varíola dos macacos’, é uma doença viral transmitida por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas. A mpox causa erupções que, normalmente, se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham pelo resto do corpo. A sigla mpox vem do nome do vírus, ‘monkeypox’.
Sintomas
Os principais sintomas da mpox são: cansaço, febre, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, ínguas, bolhas ou feridas na pele.
Transmissão
A transmissão da mpox ocorre por meio de contato: beijos, abraços, relação sexual, secreções e feridas ou bolhas na pele da pessoa infectada. O compartilhamento de objetos contaminados também pode contribuir para transmissão da doença.
Tratamento
De acordo com o Ministério da Saúde, não há tratamento específico para a infecção causada pelo vírus da mpox. A atenção médica é usada para aliviar dores e demais sintomas e prevenir sequelas a longo prazo.
Prevenção
A forma mais eficaz de prevenção da doença é com a vacina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um apelo aos laboratórios que trabalham no desenvolvimento da vacina contra a mpox. No documento oficial que foi publicado recentemente, a OMS pede que os laboratórios façam os pedidos para uso emergencial das doses e apresentem dados que possam comprovar que a vacina é segura e eficaz.
*Com informações de Estadão Conteúdo e Célio Ribeiro