Pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMSUP) analisaram o potencial terapêutico de um biomarcador chamado mesotelina e fizeram uma descoberta. De acordo com o grupo, a molécula tem a capacidade de atrair para perto do tumor células desejáveis para combate do mesotelioma pleural maligno.
Uma das responsáveis pelo estudo, a professora e pesquisadora Vera Luiza Capelozzi, do Departamento de Patologia, detalha a pesquisa e analisa a importância do marcador. Segundo ela, a pesquisa lida com um
A mesotelina
Conforme a docente, a mesotelina é produzida pela célula mesotelial. Essa molécula consegue atrair para perto do tumor
“Nós tivemos como objetivo analisar o efeito dessa proteína no
Próximos passos
“Os próximos passos são os ensaios clínicos e eles já vêm sendo realizados, mas o problema é que os pacientes morrem muito rápido. Então, dificilmente conseguimos realizar o acompanhamento até o
“Portanto, precisa-se de um pouco mais de tempo para recrutamento e agregação de mais pacientes para que consigamos de fato comparar esse tratamento com outros e mostrar sua eficácia”, finaliza.
Tratamento atual
A professora explica que a pleura é uma membrana que reveste os pulmões e contribui para a expansibilidade e elasticidade dos órgãos. Quando os trabalhadores são expostos a materiais como o amianto, que contém fibras de asbesto, podem surgir reações
Ela conta que ainda não existe um tratamento efetivo direcionado, mas, em geral, os pacientes recebem o diagnóstico de necessidade de acompanhamento médico com quimioterapia. “Em geral, a resposta à quimioterapia e radioterapia funciona por algum tempo, mas a resposta acaba não ultrapassando os
* Com informações do Jornal da USP