O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (21) que a pasta trabalha em um plano de contingenciamento para ajudar setores
“Nesse plano de contingência que falei, estamos exatamente levando à consideração do presidente os prós e contra de cada medida, porque tem medida que vai ferir mais a economia brasileira do que ajudar, e o nosso objetivo não é retaliar, é chamar atenção para o fato de que essas ações são contraproducentes, não colaboram nem com eles, nem conosco”, declarou o chefe da equipe econômica em entrevista à Rádio CBN.
Segundo Haddad, o governo não sairá da mesa de negociação com a administração de Donald Trump, mas já admite a possibilidade de que o republicano não recue a partir de 1º de agosto, quando a medida entrar em vigor.
“Podemos chegar no dia 1º sem resposta? Esse é um cenário que nós não podemos, nesse momento, desconsiderar. Estamos considerando inclusive este cenário, mas não é o único cenário que está sendo considerado por nós”, destacou.
O ministro afirmou ainda que o governo espera uma resposta dos Estados Unidos a uma carta enviada na última semana sobre propostas para um acordo entre os dois países.
“Mandamos uma segunda carta-proposta na semana passada, em acréscimo a de maio, da qual nós não obtivemos resposta até agora, mas nós vamos insistir na negociação comercial, para que nós possamos encontrar um caminho de aproximação dos dois países, que não têm razão nenhuma para estarem distanciados”, defendeu.