O projeto de lei que proíbe a prefeitura de Belo Horizonte de financiar eventos que tenham artistas ou músicas que supostamente façam apologia ao crime, conhecido como ‘Anti-Oruam’, avançou na Câmara Municipal e já pode ser votado em plenário a partir de 1º de agosto.
A proposta, de autoria do vereador Vile (PL), já foi aprovada em todas as comissões temáticas do legislativo.
O projeto ficou conhecido como “Anti-Oruam” em referência ao
Prisão e resistência
O rapper Oruam foi preso na última terça-feira (22), após a justiça expedir mandado de prisão o indicando pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.
A proposta promete debates acalorados nas reuniões que devem votar o projeto em definitivo. Vereadores das bancadas mais progressistas já se manifestaram contra a ideia do parlamentar, afirmando que o texto é uma tentativa de criminalização do funk.
Artistas mineiros, como o rapper Djonga, já se manifestaram contra a proposta. Djonga chegou a ir à Câmara Municipal em maio para participar de audiência pública que reuniu agentes culturais para debater o PL.