O pedido de suspensão de mandato da deputada Camila Jara (PT), acusado de agressão contra o colega Nikolas Ferreira (PL) na noite de 6 de agosto, já não está mais na Corregedoria da Câmara dos Deputados. A representação foi encaminhada à Mesa Diretora da Casa, que agora decidirá se o processo retorna à Corregedoria ou se será remetido ao Conselho de Ética.
A denúncia foi apresentada pela liderança do PL, que considerou a agressão “covarde” e ressaltou que o Parlamento deve ser espaço de debate e não de violência.
A Mesa Diretora analisará o caso antes de determinar os próximos passos. Se a denúncia seguir para o Conselho de Ética e for confirmada, Camila Jara poderá ter o mandato suspenso ou até perder o cargo.
Casos de agressão entre parlamentares têm sido cada vez mais combatidos no Congresso. Recentemente, o deputado Glauber Braga (PSOL) teve o mandato cassado pelo Conselho de Ética e agora o processo segue para votação no Plenário da Casa.