O prazo apertado para a adesão ao
O governo federal determinou que os estados interessados devem fazer adesão ao programa até o dia 31 de dezembro. Porém, os governos estaduais têm até 30 de outubro para fazer a manifestação dos ativos que desejam usar para “abater” a dívida com a União. “Precisamos cumprir e estamos confiantes de que os parlamentares estarão ao lado dos mineiros. Por que nós vamos continuar pagando um juros muito maior se podemos pagar um juro menor cumprindo os prazos”, indagou o governador.
O presidente da ALMG, deputado Tadeu Leite (MDB), esteve em Brasília na última semana para tentar renegociar os prazos do Propag com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), e técnicos do Ministério da Fazenda. Segundo o presidente, houve sinalização de que o adiamento dos prazos seria possível, mas não garantido. A expectativa é de que o governo Lula (PT) sinalize uma resposta até essa semana.
Sem a resposta da União, a Assembleia precisa tratar de projetos, enviados pelo Executivo mineiro, que viabilizam a adesão ao Propag, como, por exemplo, os textos que possibilitam a federalização de companhias como a Cemig e a Copasa — que ainda não têm consenso entre os parlamentares.
A jornalistas, Zema estimou que já esteve na capital federal cerca de quinze vezes para tratar sobre o Propag e afirmou que irá continuar indo até ter uma “solução definitiva”. A previsão é que até o fim do ano, a dívida de Minas com a União fique em cerca de R$ 180 bilhões, um aumento de 12% em comparação com o valor que estava em janeiro deste ano.