Investigado pela Polícia Federal no mesmo inquérito que apura a conduta de Jair Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro em uma tentativa de obstruir os trabalhos da Justiça, o pastor evangélico Silas Malafaia criticou a corporação e disse que “escolheram o cara errado”, em vídeo publicado nesta quinta-feira (14) nas redes sociais.
Malafaia afirmou que
As acusações incluem coação no curso do processo, organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, ações contra autoridades e busca de sanções internacionais contra o Brasil. Ele acusou a PF de agir “a serviço de Lula e de Alexandre de Moraes” e afirmou que o país caminha para uma “venezuelização”, chegando a comparar a instituição à Gestapo nazista e à KGB soviética.
Aliado de longa data do ex-presidente Jair Bolsonaro, Malafaia tem sido responsável pela organização de atos em apoio ao político pelas cidades do Brasil. No ato do último dia 3 de agosto, Bolsonaro participou por vídeo,
Bolsonaro e o filho investigados
O inquérito aberto em maio e relatado pelo ministro Alexandre de Moraes no STF investiga supostas ações contra autoridades, agentes públicos e o próprio tribunal, além de articulação para sanções internacionais contra o Brasil. Entre os investigados está Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, o comentarista Paulo Figueiredo e, agora, Malafaia.
As condutas investigadas incluem coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou que as declarações públicas de aliados de Bolsonaro, como Eduardo Bolsonaro, contribuíram para intensificar a ofensiva contra o STF.
No ato da Avenida Paulista, Malafaia criticou presidenciáveis da direita que não compareceram à manifestação e transmitiu a manifestação em seu canal no YouTube, acusando-os de “medo” do Supremo.