Em uma tentativa de salvar o mandato do deputado federal
Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o início do ano e a licença temporária de 120 dias da Câmara dos Deputados terminou no último domingo.
A ideia de Castro, que busca apoio de Jair Bolsonaro nas eleições do ano que vem, seria nomear Eduardo como Secretário de Relações Internacionais, permitindo que ele mantenha o mandato parlamentar mesmo após o fim da licença, ou seja, Eduardo escaparia da cassação por faltas não justificadas.
No entanto, a manobra do governador do Rio esbarra numa complicação jurídica. Para para assumir o cargo, Eduardo precisaria tomar posse presencialmente no Rio de Janeiro, justamente o que ele não quer, devido ao risco de ser preso já que ele é investigado pelp STF na tentativa de golpe de Estado, ocorrida em janeiro de 2023.
Mudança de regras
Uma alternativa que chegou a ser levantada por Castro seria alterar as regras de posse de secretários estaduais, permitindo que ela ocorra à distância. No entanto, a mudança dependeria da aprovação da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Após o aceno de Cláudio Castro a família Bolsonaro, o
Na petição, Lindbergh afirma que a nomeação teria como objetivo garantir “sustentação financeira irregular” e simular vínculo funcional para manter Eduardo nos EUA.
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Investigado
Além de investigado pelo STF pela tentativa de um suposto golpe de Estado em Janeiro de 2023, Eduardo Bolsonaro também é alvo de um inquérito no STF por suspeita de coação no curso do processo. Ele teria articulado, nos Estados Unidos, sanções contra o Brasil em resposta ao julgamento do pai, Jair Bolsonaro, pela tentativa de golpe que ocorreu após a derrota do então presidente nas eleições de 2022.