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Gleisi critica uso da Lei Magnitsky contra Moraes e culpa família Bolsonaro: ‘Ato violento e arrogante’

Ministra também afirmou que nenhum país pode se intrometer no Judiciário de outro

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou as sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo governo dos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky, anunciada nesta quarta-feira (30).

Gleisi classificou a medida como um “ato violento e arrogante” e culpou a família Bolsonaro pela sanção ao magistrado.

“A nova sanção do governo Trump ao ministro Alexandre de Moraes é um ato violento e arrogante. Mais um capítulo da traição da família Bolsonaro ao país. Nenhuma Nação pode se intrometer no Poder Judiciário de outra. Solidariedade ao ministro e ao STF. Repúdio total do governo Lula a mais esse absurdo”, escreveu a ministra em seu perfil no X.

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Sancionada em 2012 pelo então presidente Barack Obama, a chamada Lei Magnitsky foi criada pelo Congresso dos Estados Unidos com o objetivo de punir autoridades estrangeiras envolvidas em violações de direitos humanos.

A legislação permite que o governo americano congele bens financeiros e impeça a entrada, em solo norte-americano, de pessoas envolvidas em práticas como tortura, assassinatos e corrupção em larga escala.

Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.