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Em coletiva após deixar o plenário, Braga afirmou que pediu ao presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), para que tivesse o mesmo tratamento dos parlamentares bolsonaristas. “Ali houve negociação, sobrou diálogo, em nenhum momento foi cogitado a retirada à força”, disse.
Braga é alvo de um processo de cassação por quebra de decoro parlamentar, acusado de agredir um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL). A votação do seu processo em plenário foi marcada para esta quarta-feira (10), junto com o processo que pode cassar o mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
“O que está acontecendo agora é uma ofensiva golpista. A votação da minha cassação, neste mesmo pacote em que querem votar uma anistia, não é dosimetria, para que Jair Bolsonaro só tenha dois anos de pena. Combinado com isso, querem manter os direitos políticos de Eduardo Bolsonaro (PL-SP)”, emendou o deputado.
Braga também afirmou que não era necessário uma ação violenta e forçada para sua retirada da mesa diretora da Câmara. O deputado também criticou a postura adotada por Hugo Motta.
“O senhor que sempre quis demonstrar ser o ponto de equilíbrio entre forças diferentes, isso é uma mentira. Com os golpistas que sequestraram a mesa, sobrou docilidade; com quem não entra no jogo deles, é porrada”, disse.