O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF),
O presidente do Supremo Tribunal Federal é responsável por definir a pauta de julgamentos e representar a Corte perante os outros Poderes, além de comandar a gestão administrativa. Ele também preside o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A eleição ocorre por voto secreto, por meio de um sistema eletrônico, e acontece no mês anterior ao término do mandato do atual presidente. É necessária a presença de, no mínimo, oito ministros, e é eleito aquele que obtiver a maioria dos votos.
A cerimônia de posse é realizada na data e horário definidos no dia da eleição. Como o mandato de Luís Roberto Barroso termina em 28 de setembro, os novos presidente e vice-presidente devem ser empossados em seguida.
A eleição é simbólica e segue uma tradição de longa data. Nela, o presidente é escolhido entre os ministros pelo critério de antiguidade, sendo aquele que há mais tempo integra a Corte e ainda não exerceu a função. O vice-presidente é escolhido de maneira semelhante, sendo o segundo ministro mais antigo que ainda não ocupou o cargo.
Trajetórias de Fachin e Moraes
Edson Fachin foi indicado para o Supremo pela então presidente Dilma Rousseff, em 14 de abril de 2015. Ele ocupou a vaga deixada pela aposentadoria de Joaquim Barbosa.
Alexandre de Moraes, por sua vez, foi nomeado ministro depois da indicação de Michel Temer, após a morte de Teori Zavascki em um acidente aéreo, em 2017.
