O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reagiu nesta quinta-feira (19) às declarações do relator da proposta de anistia, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), e descartou qualquer possibilidade de acordo que limite o alcance da medida. Em publicação nas redes sociais, Eduardo disse que não abriu mão de sua vida “para trocar justiça e liberdade por algum acordo indecoroso” e acusou Paulinho de atuar como “colaborador do regime de exceção”.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que
Eduardo também advertiu Paulinho da Força a não se tornar, em suas palavras, alguém usado para “enterrar” a anistia. Ele citou nominalmente o ex-presidente Michel Temer e o ministro Alexandre de Moraes, acusando-os de querer impor, “cinicamente”, uma pacificação que, segundo ele, significaria a manutenção dos crimes praticados pelo Supremo.
A mensagem foi encerrada com tom de enfrentamento. Eduardo Bolsonaro citou o ex-premiê britânico Winston Churchill para reafirmar que não haverá recuo: “Lutaremos nas praias, nos campos e nas ruas; nunca nos renderemos. Não há um cenário em que Moraes e seus cúmplices saiam vencedores. Nós venceremos.”
A fala aumenta a pressão sobre o relator da proposta, que tem defendido uma saída intermediária, mas enfrenta resistência de setores mais radicais da oposição, que insistem em uma anistia integral. O embate expõe as dificuldades políticas para avançar no tema no Congresso.