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Líder da oposição critica decisão de Moraes e fala em ‘estado de exceção camuflado’

Após decisão do STF, Sóstenes Cavalcanti critica medidas impostas a Bolsonaro e fala em perseguição política; ministro optou por não prender o ex-presidente

Deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara dos Deputados

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que confirmou o direito de Jair Bolsonaro conceder entrevistas, mas manteve a proibição do uso de redes sociais, gerou forte reação na oposição. Para o deputado federal Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), líder da oposição na Câmara, a medida é uma tentativa de “disfarçar a censura” imposta anteriormente ao ex-presidente.

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“Alexandre de Moraes recuou? Não. Ele apenas tentou encobrir a censura grosseira que havia imposto”, escreveu o parlamentar nas redes sociais. Ele também questionou as medidas cautelares impostas a Bolsonaro, como o uso de tornozeleira eletrônica e o toque de recolher, afirmando que não há crime que justifique tais punições.

Cavalcanti classificou o ministro como um “psicopata institucional” e disse que o país vive um “estado de exceção camuflado”. Segundo ele, “quem censura, persegue e pune sem julgamento justo… não quer justiça. Quer controle”.

A fala do deputado ocorre após Moraes alertar que novas tentativas de burlar as restrições poderão levar Bolsonaro à prisão preventiva.

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Supervisor da Rádio Itatiaia em Brasília, atua na cobertura política dos Três Poderes. Mineiro formado pela PUC Minas, já teve passagens como repórter e apresentador por Rádio BandNews FM, Jornal Metro e O Tempo. Vencedor dos prêmios CDL de Jornalismo em 2021 e Amagis 2022 na categoria rádio