O tenente-coronel Mauro Cid voltou a dizer nesta terça-feira (24),
A acareação foi conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes e teve como objetivo esclarecer contradições entre as versões apresentadas pelos investigados.
Cid disse ter estimado o valor pelo peso da embalagem, já que o pacote estava lacrado. Braga Netto negou a entrega e afirmou que apenas encaminhou ao PL um pedido de recursos feito pelo próprio Cid.
De acordo com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o dinheiro estava em uma embalagem de vinho e foi entregue no Alvorada. O militar afirmou que não abriu o pacote e, por isso, não viu o conteúdo.
Versão de Braga Netto
Braga Netto negou ter feito qualquer entrega de dinheiro. Segundo ele, durante uma conversa com Mauro Cid no Palácio da Alvorada, o tenente-coronel mencionou a necessidade de obter recursos junto ao Partido Liberal (PL). O general afirmou que encaminhou a demanda ao então tesoureiro do partido, coronel Azevedo, mas o pedido foi recusado.
Ele também negou ter buscado qualquer alternativa após a negativa. Apesar do embate direto, as versões continuam contraditórias. Cid reafirmou que Braga Netto disse que conseguiria o valor por outros meios e que, posteriormente, entregou o dinheiro no Alvorada.