A CPMI do INSS retoma os trabalhos nesta quinta-feira (4) com a oitiva de Eliane Viegas Mota, diretora de Auditoria de Previdência da Controladoria-Geral da União (CGU). Ela prestará depoimento como testemunha sobre as auditorias que apontaram
O que está em pauta
- Convocação: o pedido partiu do relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (AL), que lembrou ter recebido da CGU alertas em julho de 2024 sobre o crescimento das irregularidades.
- Votação de requerimentos: parlamentares analisarão 56 pedidos de informação a órgãos como a Defensoria Pública da União e o Ministério Público Federal.
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Fraudes já identificadas
- Operação Sem Desconto (2025): revelou associações que falsificavam autorizações para impor mensalidades indevidas a idosos, desviando cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
- Associações na mira: a Mutualista de Benefícios Coletivos e outras 11 entidades são investigadas; há suspeitas de uso de laranjas para ocultar os verdadeiros controladores.
Novos focos da investigação
A CPMI, presidida pelo senador Carlos Viana (MG), também deve ampliar seu alcance para outros esquemas:
- Operação Egrégora: uso de pessoas fictícias para fraudar benefícios assistenciais.
- Operação Unblock: desbloqueio indevido de benefícios por um servidor do INSS para permitir empréstimos, com cerca de 70 mil liberações irregulares.
O depoimento de Viegas deve esclarecer como a CGU detectou as fraudes e qual foi a resposta do INSS diante dos alertas.