O governador Romeu Zema (Novo) não participará da
“Vai haver uma série de dificuldades em relação à hospedagem. E eu não aceito pagar diária de R$ 10 mil para participar do evento”, afirmou Zema, ao ser questionado em agosto se pretendia participar do evento.
O governo estadual pretende enviar uma comitiva menor para a COP. A comitiva será liderada pela secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, acompanhada da superintendente de Qualidade Ambiental e Mudanças Climáticas da Semad, Renata Araújo.
Preços altos na hospedagem
O preço exorbitante de hotéis e acomodações se tornou motivo de questionamento de políticos brasileiros e até mesmo de delegações estrangeiras.
Nos últimos meses, anúncios de diárias ao preço de US$ 5 mil (cerca de R$ 26 mil) para aluguel de imóveis e de US$ 600 (cerca de R$ 3 mil) para diárias em hotéis assustaram vários visitantes.
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Em agosto, delegações de vários países, como Áustria, Bélgica, Canadá, Finlândia, Suécia, Suíça e Noruega, enviaram cartas à presidência do evento pedindo que o evento fosse transferido para outro local.
Em setembro, o governo Lula anunciou que atuaria para evitar preços que extrapolassem valores razoáveis. Uma multa para estabelecimentos que implementassem preços abusivos chegou a ser discutida no Palácio do Planalto.
Contrato sigiloso até fim do mandato
No início de outubro, o presidente Lula afirmou que a COP 30 não seria a “COP do luxo” e afirmou que iria dormir em um barco: “Eles precisam saber como é que a gente vive. Eu falei pra Janja que eu não vou nem pra hotel, vou dormir num barco”.
O barco escolhido para receber o presidente durante o evento em Belém tem um custo diári ode R$ 2.647 por pessoa. O contrato feito para receber a comitiva presidencial, no entanto, será mantido em sigilo pelo Palácio do Planalto até o fim do mandato de Lula, seja em 2026 ou em 2030.