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“Agora é quase inevitável que o aquecimento global ultrapasse 1,5°C no curto prazo, e isso se deve inequivocamente à ação climática insuficiente nos últimos anos e ao consequente aumento contínuo das emissões de gases de efeito estufa”, disse Jim Skea, líder do painel de especialistas da ONU, em uma mensagem de vídeo.
O Acordo de Paris de 2015 tem como objetivo limitar o aquecimento “bem abaixo” de 2°C e manter os esforços para contê-lo em 1,5°C, em comparação com o período pré-industrial. No entanto, de acordo com o observatório europeu Copernicus, a temperatura média do planeta já aumentou 1,4°C.
“Ainda é possível limitar o aquecimento global a 1,5ºC até o final do século”, afirmou, embora uma meta nesse sentido exija uma redução imediata e acentuada das emissões que causam o aquecimento e a remoção de dióxido de carbono da atmosfera, algo que ainda não foi testado em grande escala.
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Os cientistas alertam sobre o perigo de cada décimo de grau de aquecimento acima de 1,5°C. As mudanças climáticas tornam os fenômenos meteorológicos, como chuvas, secas, tempestades e ondas de calor, mais intensos, o que representa uma ameaça para os ecossistemas e a própria vida humana.
*Com AFP
(Sob supervisão de Alex Araújo)