A oposição ao governador Romeu Zema (Novo) conseguiu obstruir, nesta quarta-feira (20), a
O governo argumenta que o texto tem como objetivo desburocratizar e modernizar a pasta da saúde no Estado, sem que os valores gastos sejam repassados aos pacientes. Esse novo modelo também seguiria as regras do Sistema Único de Saúde (SUS) e funcionaria com servidores “cedidos” por Minas Gerais, além de contar com recursos e apoio da própria Fhemig.
A proposta prevê a criação da SSA-Gehosp, entidade sem fins lucrativos e de direito privado, que seria responsável pela administração de unidades hospitalares atualmente geridas pela Fhemig, como, por exemplo, o Hospital João XXIII.
A oposição acusa o governo do estado de querer privatizar a gestão dos hospitais da Fhemig, caso haja aprovação da matéria.
O deputado estadual Lucas Lasmar (Rede), de oposição ao governo Zema, afirma que o campo político continuará com a obstrução contra a pauta.
“O governo estadual perdeu a credibilidade. Querem excluir concurso público na Fhemig, para fazer acordos políticos para a eleição do ano que vem. Não aceitam sequer emendas para trazer transparência”, destaca.
Da base, Arlen Santiago (Avante) defende o projeto e diz que é preciso “agilidade” na saúde pública. “Precisamos de uma gestão mais moderna, mais ágil, mais célere, para que o paciente possa ser realmente atendido”, argumenta.