Os vereadores da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Lazer e Turismo da Câmara de Belo Horizonte discutiram nesta segunda-feira (10) soluções alternativas e novas tecnologias que podem ser usadas na limpeza da Lagoa da Pampulha.
Durante a reunião, integrantes da startup Infinito Mare apresentaram alertas do Projeto Caravelas da Lagoa da Pampulha. Segundo um estudo feito nas águas da lagoa, foi registrada a presença de metais dissolvidos e poluentes orgânicos persistentes na Pampulha.
Apesar do alerta, o relatório aponta que intervenções poderão recuperar as águas da lagoa. “O projeto evidenciou que a Lagoa da Pampulha, apesar da sua condição crítica de eutrofização e contaminação por esgoto e resíduos industriais, ainda possui capacidade de resposta ecológica quando submetida a intervenções que dialogam com os processos naturais”, diz o relatório apresentado aos vereadores.
Os vereadores Bráulio Lara (Novo) e Marcela Trópia (Novo) questionaram representantes da Copasa e da Prefeitura de Belo Horizonte sobre os trabalhos em andamento para a despoluição da lagoa.
Trabalho conjunto de BH, Contagem e Copasa
Os representantes do estado e do município presentes na audiência ressaltaram os avanços desde a oficialização de um convênios entre as prefeituras de BH e Contagem com a Copasa para acabar com esgotos clandestinos e criar uma rede de saneamento na bacia.
“56% da bacia está no município de Contagem e 44% em Belo Horizonte. São oito cursos de água. Fizemos um trabalho para identificar ligações necessárias à rede de esgoto. Em muitos casos a interligação com os imóveis é complexa. As discussões incluem vários atores que ajudam no resultado. Temos um convênio de cooperação com os dois municípios e um sistema de governança em que todas as ações são discutidas”, explicou Tiago Gonzalez Miranda, gestor de Empreendimentos de Grande Porte da Copasa.
