Uma audiência pública que aconteceria na manhã desta terça-feira (12) na Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para tratar do problema de abastecimento das viaturas em Minas Gerais precisou ser adiada pela segunda vez. Agora, o motivo alegado pelo governo de Minas foi uma coletiva de imprensa em que o secretário de Fazenda, Luiz Cláudio Gomes, participaria ao lado do vice-governador do estado, Mateus Simões (Novo).
A reunião chegou a ser aberta pelo presidente da Comissão, o deputado Sargento Rodrigues (PL). Ele passou a palavra para o líder do governo Zema no legislativo, deputado João Magalhães (MDB), que confirmou o adiamento para a próxima segunda-feira (18) às 14h.
“Daqui a pouco o vice-governador Mateus Simões fará uma coletiva de imprensa justamente com a presença do secretário de fazenda, quando vai explicitar os últimos acontecimentos sobre a tramitação do Propag junto ao Tesouro Nacional, Ministério da Fazenda, BNDES, enfim, junto a todos os órgãos do governo federal. Já fizemos um contato com o secretário e confirmamos que a audiência será na próxima segunda-feira, às 14h. Ele estará presente junto aos demais convidados”, disse.
Estão convidados os secretários de Estado de Governo, Marcelo Arto, de Planejamento e Gestão, Sílvia Listgarten, e de Fazenda, Luiz Cláudio Gomes. Eles enviaram representantes ao encontro da última semana, no entanto, o presidente da Comissão de Segurança da ALMG, deputado Sargento Rodrigues (PL), optou por remarcar a reunião pela importância do tema.
Como foram apenas convidados, a presença dos secretários não é obrigatória - ou seja, eles têm a prerrogativa de enviar representantes ou se ausentar do encontro. No entanto, Sargento Rodrigues sugeriu que, caso não compareçam novamente, os três podem passar para a condição de convocados, o que os retira a possibilidade de faltar à audiência.
Viaturas sem gasolina?
A audiência foi marcada após o deputado receber denúncias de policiais militares relatando que o problema tem deixado localidades descobertas em todas as regiões do estado.
Além dos policiais militares, os relatos teriam sido encaminhados também por delegacias do interior de Minas e até do Corpo de Bombeiros.
