O prefeito Álvaro Damião (União) detalhou nesta quinta-feira (9), em entrevista ao Jornal da Itatiaia, como serão feitos os investimentos com recursos emprestados junto ao Banco de Desenvolvimento dos BRICS no Anel Rodoviário de Belo Horizonte.
Em viagem à China,
“Uma das nossas preocupações, que mostrei para Dilma, é nosso Anel Rodoviário. Precisamos fazer as obras estruturantes. Dilma conhece a história do Anel, ela é de BH, sabe como essa obra vai impactar na vida dos belo-horizontinos e do estado, como um todo. Voltamos para BH com R$ 1 bilhão garantido para fazer toda a modernização do Anel Rodoviário”, explicou Damião.
Ampliação de viadutos
O prefeito explicou que os recursos serão usados nas obras de oito viadutos que cruzam com o Anel de BH e representam os principais gargalos do trecho. Em vários deles, nas avenidas Antonio Carlos, Cristiano Machado, Amazonas, Via Expressa, Avenida Ivaí (sobre a Praça São Vicente) e no encontro com a BR-040 o tamanho da pista é reduzido para 2 ou 3 faixas, causando o risco de acidentes.
“A partir de agora teremos os trâmites burocráticos. A prefeitura estará em contato com o Banco dos BRICS para as negociações burocráticas. Queremos fazer tudo da forma mais breve o possível. O mais difícil para uma obra estruturante como essa é garantir o financiamento. Agora vem a fase dos projetos, que serão apresentados pela PBH e a definição de como esses recursos chegam para a capital”, explicou o prefeito.
“Primeiro você garante o financiamento, o montante que precisa para uma obra deste tamanho. São oito viadutos no Anel Rodoviário. A partir de agora vem os trâmites burocráticos, apresenta os projetos, aprova na Câmara Municipal, uma vez que é empréstimo, e aí sim começamos a fazer em parcelas. Apesar de estarmos apresentando como a obra de revitalização do Anel Rodoviário, a obra será feita em etapas”, disse Damião.
O prefeito afirmou que desde a municipalização do Anel Rodoviário, o Executivo municipal já avançou em melhorias do trecho, mas a solução para o alto número de acidentes são as obras estruturais na via.
“Qual é o grande problema do Anel? São viadutos que passam apenas duas pistas. Você vem do Rio de Janeiro, no sentido Vitória, na região do Betânia, por exemplo, são quatro pistas e passam para duas pistas. Então nós vamos duplicar para que sejam quatro pistas de cada lado, sem gargalos”, afirmou Damião.
