O governo brasileiro manifestou preocupação nesta segunda-feira (9) com a interceptação do veleiro Madleen pela marinha israelense, que resultou na detenção de 12 ativistas, entre eles o brasileiro Thiago Ávila. A embarcação se dirigia à Faixa de Gaza com itens básicos de ajuda humanitária como parte da missão internacional Flotilha da Liberdade.
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Em nota oficial, o Itamaraty reafirmou o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais e pediu a Israel a libertação imediata dos detidos. O governo brasileiro também pediu a remoção das restrições à entrada de ajuda humanitária no território palestino, “em conformidade com as obrigações de Israel como potência ocupante”.
A esposa do ativista, Lara, relatou ter recebido mensagens informando que o barco havia sido interceptado por militares israelenses. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que o bloqueio marítimo visa impedir o fornecimento de armas ao Hamas, e que não permitirá a chegada do Madleen a Gaza.
O Itamaraty informou que suas embaixadas na região estão em alerta para prestar assistência consular, conforme a Convenção de Viena.