“Dei instruções ao Exército para impedir a chegada do ‘Madleen’ (a embarcação) a Gaza”, afirmou o ministro da Defesa do país, Israel Katz, em um comunicado. “A Greta, a antissemita, e aos seus companheiros, porta-vozes da propaganda do Hamas, digo claramente: voltem, porque não chegarão a Gaza”, acrescentou.
“Madleen”, um veleiro da Coalizão da Flotilha da Liberdade (FFC, na sigla em inglês), um movimento internacional não violento de solidariedade aos palestinos, zarpou da Itália no último dia 1 com objetivo de entregar ajuda a Gaza.
O território palestino, governado pelo Hamas, é alvo de um bloqueio israelense há vários anos, antes do início da atual guerra, desencadeada após o ataque do movimento islamista no sul de Israel em 7 de outubro de 2023.
No sábado, a ativista alemã Yasemin Acar disse à AFP que o “Madleen” navegava ao longo da costa do Egito, fronteiriço com o território palestino, e que planejava chegar à Faixa de Gaza na manhã de segunda-feira.
A bordo da embarcação estão ativistas da Alemanha, França, Brasil, Turquia, Suécia, Espanha e Países Baixos.
O grupo inclui, além de Thunberg, a eurodeputada Rima Hassan, que declarou que mais de 200 parlamentares europeus assinaram uma carta aberta a Israel na qual solicitam que se permita ao “Madleen” chegar a Gaza e a “entrada imediata de sua carga humanitária”.
Mas o ministro da Defesa enfatizou que o “Estado de Israel não permitirá que ninguém rompa o bloqueio marítimo de Gaza, cujo principal objetivo é impedir a entrega de armas ao Hamas, uma organização terrorista assassina que mantém nossos reféns em cativeiro e comete crimes de guerra”.
Em maio, outro barco da Flotilha da Liberdade denunciou ter sido atacado com drones.