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Em evento com prefeitos, Zema defende fim do mínimo constitucional na educação

Governador de Minas Gerais defendeu que Estados e municípios precisam ter maior autonomia para destinar seus investimentos e gastos públicos

Governador Romeu Zema participou da abertura da Marcha em Defesa dos Municípios

O governador Romeu Zema (Novo) participou nesta terça-feira (20), em Brasília, da abertura da 26ª Marcha em Defesa dos Municípios e afirmou que os gestores municipais e estaduais precisam ter mais autonomia para definir onde serão investidos os recursos de suas gestões.

Zema classificou como “engessada” a lei que prevê o mínimo constitucional para educação. A lei prevê que União deve aplicar, anualmente, no mínimo 18% de sua receita em educação, enquanto Estados, Distrito Federal e Municípios devem aplicar, no mínimo, 25%.

Segundo o governador de Minas, algumas cidades têm maiores demandas na saúde, mas ficam obrigadas a investir o mínimo previsto em educação e faltam recursos para os hospitais e unidades de atendimento.

“Cada vez nascem menos brasileiros e temos 25% da educação engessados, precisando muitas vezes de mais recursos na saúde. Cada governador e cada prefeito sabem melhor onde é necessário usar o recurso. E às vezes vejo prefeituras sofrendo com falta de gastos na saúde e tendo excesso de recursos na educação. O Brasil precisa avançar e acreditar mais nos seus gestores. Não é uma lei que engessa a gestão que vai fazer melhor por nós”, disse Zema, sendo muito aplaudido pelos prefeitos.

O governador voltou a criticar a gestão de Fernando Pimentel (PT) e afirmou que os prefeitos foram os maiores prejudicados durante a gestão petista. “Entre 2017 e 2018, muitos prefeitos renunciaram, adoeceram e até se suicidaram. Nós vimos como Minas estava sendo destruída. E buscamos ajudar as prefeituras, pagando o que o Estado deve”, afirmou Zema.

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Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.