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Com 185 assinaturas, oposição protocola CPI para investigar fraudes no INSS

Comissão foi proposta a partir de requerimento do deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO)

O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), autor do requerimento de CPI

O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) protocolou nesta quarta-feira (30) o pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O requerimento foi apoiado por 185 parlamentares.

Segundo o pedido, a CPI será composta por 27 membros titulares, com o mesmo número de suplentes, e terá duração de 120 dias. O objetivo será investigar “a gestão, a execução e os sindicatos envolvidos na fraude do INSS” e apurar “as possíveis irregularidades e quantos aposentados e pensionistas foram atingidos”.

Agora, cabe ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidir pela instalação do colegiado. O assunto foi discutido em uma reunião do colégio de líderes nesta quinta, mas Motta mencionou que há uma fila de 11 pedidos de CPIs e afirmou que irá analisar quais estão maduras para instalação, segundo informou o líder da Oposição, Zucco (PL-RS), a jornalistas.

Parlamentares também reúnem assinaturas para protocolar uma CPMI, que reúne deputados e senadores.

A revelação do desvio de cerca de R$ 6,3 bilhões dos salários de aposentados e pensionistas do INSS passou a ser o principal tema da oposição para tentar desgastar a imagem do governo Lula (PT). Parlamentares do grupo acusam a gestão petista e, principalmente, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), de se omitir diante das denúncias.

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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.