A deputada federal
No documento, protocolado no mesmo dia, a parlamentar acusa o governo do Distrito Federal (DF), a Polícia Militar (PMDF), o Corpo de Bombeiros (CBMDF), o Departamento de Trânsito e também a polícia legislativa do Congresso Nacional de violência policial e desproporcional contra os manifestantes.
A mineira participava de uma marcha com indígenas de várias etnias que estão reunidos desde segunda-feira (7) no Acampamento Terra Livre. Ontem, o grupo protestou em frente ao Congresso contra a
Na representação enviada ao Supremo, Célia ainda acusa as instituições de
Veja vídeo:
Deputada por Minas, Célia Xakriabá (PSOL), é atingida por gás de pimenta durante marcha de indígenas em Brasília
— Itatiaia (@itatiaia) April 11, 2025
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O documento ainda cita uma reunião prévia da Secretaria de Segurança Pública do DF onde um suposto agente, identificado como iPhoneDeca, teria permitido que os policiais poderiam agredir os manifestantes. “Deixa descer logo... Deixa descer e mete o cacete se fizer bagunça”. A gravação foi anexada ao processo como prova de incitação à violência.
A deputada alega que mesmo após se identificar, com seus assessores, foi impedida de entrar na Câmara. Segundo ela, o acesso só foi permitido após a intervenção de uma terceira pessoa que mostrou as identificações e também o crachá da parlamentar.
Na representação, Célia Xakriabá pede ao Supremo as gravações das operações policiais, um pedido de desculpas públicas do governo do Distrito Federal e também a investigação e punição dos agentes responsáveis.
Câmara e Senado se manifestam
Depois da deputada ser atingida, a Câmara dos Deputados havia informado que os mil indígenas que participavam da marcha “romperam a linha de defesa da PM, derrubaram os gradis e invadiram o gramado do Congresso”. O comunicado ainda reitera que a Polícia Legislativa da Câmara e do Senado usaram dispositivos químicos para conter uma eventual invasão.
O Senado também explicou que a reação foi devido ao “avanço inesperado de manifestantes do acampamento indígena”.