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Mulher acusada de pichar estátua do STF tem julgamento adiado por Fux

A data para a retomada do julgamento ainda será definida; acusada pode pegar até 14 anos de prisão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux pediu vista (mais prazo) nesta segunda-feira (24) e adiou o julgamento de Débora Rodrigues dos Santos. A mulher é acusada de ter pichado a frase “Perdeu, mané", na estátua da “A Justiça”, que fica em frente a sede STF, no 8 de janeiro de 2023.

Até esta segunda, o placar do julgamento era de 2 votos a 0 pela condenação. Os votos foram dados pelos ministros Alexandre de Moraes, que relator, e Cármen Lúcia.

No voto, Moraes fixou a pena em 14 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, além de R$ 30 milhões em danos morais.

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Débora foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos seguintes crimes:

  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito: pena de 4 a 8 anos de prisão.
  • Golpe de Estado: pena de 4 a 12 anos de prisão.
  • Associação criminosa armada: pena de 1 a 3 anos de prisão.
  • Dano qualificado: pena de 6 meses a 3 anos de prisão.
  • Deterioração de patrimônio tombado: pena de 1 a 3 anos de prisão.

Em sua defesa, os advogados alegam que o caso não deveria ser julgado pelo STF e pedem a rejeição da denúncia por falta de justa causa.

Jornalista nascida na capital federal. Graduada pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), foi editora de política nos jornais O Tempo e Poder360. É especializada em Língua Portuguesa e Revisão de Texto. Na Itatiaia, é Supervisora de Conteúdo desde fevereiro de 2024.
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