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Mulher acusada de pichar estátua do STF tem julgamento adiado por Fux

A data para a retomada do julgamento ainda será definida; acusada pode pegar até 14 anos de prisão

O ministro do STF Alexandre de Moraes votou nesta sexta-feira (21) para condenar a mulher que pichou “Perdeu, mané” em uma estátua em frente à Corte

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux pediu vista (mais prazo) nesta segunda-feira (24) e adiou o julgamento de Débora Rodrigues dos Santos. A mulher é acusada de ter pichado a frase “Perdeu, mané", na estátua da “A Justiça”, que fica em frente a sede STF, no 8 de janeiro de 2023.

Até esta segunda, o placar do julgamento era de 2 votos a 0 pela condenação. Os votos foram dados pelos ministros Alexandre de Moraes, que relator, e Cármen Lúcia.

No voto, Moraes fixou a pena em 14 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, além de R$ 30 milhões em danos morais.

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Débora foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos seguintes crimes:

  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito: pena de 4 a 8 anos de prisão.
  • Golpe de Estado: pena de 4 a 12 anos de prisão.
  • Associação criminosa armada: pena de 1 a 3 anos de prisão.
  • Dano qualificado: pena de 6 meses a 3 anos de prisão.
  • Deterioração de patrimônio tombado: pena de 1 a 3 anos de prisão.

Em sua defesa, os advogados alegam que o caso não deveria ser julgado pelo STF e pedem a rejeição da denúncia por falta de justa causa.

Jornalista com trajetória na cobertura dos Três Poderes. Formada pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), atuou como editora de política nos jornais O Tempo e Poder360. Atualmente, é coordenadora de conteúdo na Itatiaia na capital federal.