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Lula admite alto preço de alimentos e indica arroz com ovo e banana

O presidente também comentou o preço da carne, que considera alto

Presidente Lula (PT) durante evento em Campo do Meio (MG)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, durante discurso em acampamento do MST no Sul de Minas, na tarde desta sexta-feira (7), que o preço da carne ainda está alto.

O presidente disse que o preço dos ovos também está alto e disse que o governo quer investigar o motivo do aumento.

“Estou preocupado com o preço dos alimentos. Ontem fizemos uma reunião no Palácio. Tomamos algumas medidas. Mas quero entender o aumento do predo ovo. Porque a galinha não está cobrando mais caro. Então, quero entender. O preço está saindo do controle, uns dizem que é o calor, outros dizem que é exportação. Eu estou atrás de uma explicação. Eu como dois ovos por dia, é uma vitamina e proteína extraordinária. Ovo é muito gostoso. Experimenta comer dois ovos com um arrozinho. E ainda, se você colocar uma banana, fica mais gostoso ainda”, afirmou.

“O preço do café está caro, do milho está caro. Queremos encontrar uma solução. Não queremos brigar com ninguém. Queremos encontrar uma solução pacífica, mas se não encontrar vamos tomar medidas drásticas”, disse.

“Precisamos saber se tem atravessador no meio, entre produtor e consumidor. Vamos descobrir quem é o responsável por isso”, afirmou Lula.

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Preço da carne

“Estamos fazendo um esforço muito grande e vamos encontrar uma solução. Temos interesse que o povo possa comer bem. A carne subiu, mas já está descendo. Queremos o preço da carne acessível para fazer o nosso churrasquinho”, continuou Lula.

O presidente relembrou os tempos de inflação descontrolada no país durante os anos 1980 e defendeu que controlar o aumento dos preços é prioridade do seu governo.

“Cheguei a pegar inflação de 80% ao mês. Nós hoje temos a inflação controlada, de 5% a 5,5%. E queremos baixar a inflação. Porque com a inflação alta, quem perde é o povo trabalhador”, finalizou Lula.

Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.