O deputado federal Carlos Jordy manifestou sua indignação em um vídeo postado nas redes sociais, criticando a decisão do ministro Alexandre de Moraes de determinar a prisão de Daniel Silveira na véspera de Natal. A ordem de prisão foi emitida no dia 24 de dezembro, alegando descumprimento das imposições da liberdade condicional.
Segundo Jordy, Silveira foi recebido por agentes da Polícia Federal na manhã do dia 24. O motivo da prisão estaria relacionado a um incidente ocorrido na noite anterior, quando Silveira teria saído de casa após as 22h, horário limite estabelecido pelas medidas cautelares.
Justificativa médica contestada
O deputado Carlos Jordy argumenta que a saída de Silveira de sua residência foi justificada por uma emergência médica. ‘Daniel Silveira teve forte crise renal e teve que ir ao hospital, após as dez horas, que é o horário limite que ele pode sair de casa. E voltou às duas horas da manhã', explicou Jordy.
O parlamentar enfatizou que a residência de Silveira está localizada em área rural, distante do hospital, e que todos os deslocamentos estariam documentados pelo GPS da tornozeleira eletrônica. Além disso, Jordy mencionou que o advogado de Silveira já teria apresentado evidências da condição renal complicada de seu cliente.
Apelo por bom senso
Carlos Jordy fez um apelo ao ministro Alexandre de Moraes, pedindo que reconsidere a decisão. ‘Espero que, se o ministro Alexandre Moraes tiver um pingo, não digo nem de bondade, porque eu duvido isso no coração dele, mas de bom senso, ele vai determinar que Daniel Silveira possa retornar para sua casa’, declarou o deputado.
O parlamentar ressaltou a data significativa, sendo véspera de Natal, e expressou preocupação com o impacto emocional da decisão na família de Silveira. ‘Fico imaginando a mãe do Daniel Silveira, a família do Daniel Silveira. Isso é lamentável’, concluiu Jordy, pedindo que seja permitido a Silveira ‘ao menos ter um dia de paz num dia como hoje’.