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Rodrigo Pacheco nega participação em eleição do MPMG

O presidente do Senado estaria incomodado com falas de Marcelo Aro (PP) sobre uma possível influência na campanha de Carlos André Mariani Bittencourt


Rodrigo Pacheco (PSD-MG) divulgou a nota neste sábado (16)

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), negou qualquer tipo de interferência na eleição do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

A declaração seria resultado de um incômodo com falas do Secretário-Chefe da Casa Civil do governo de Romeu Zema (Novo), Marcelo Aro (PP), de que o senador mineiro estaria supostamente apoiando a candidatura de Carlos André Mariani Bittencourt, endossada pelo atual procurador-geral, Jarbas Soares.

Em nota, Pacheco afirmou que seu nome está sendo usado “indevidamente” na campanha do MP e que recebe a desinformação com “perplexidade”.

“Jamais fiz qualquer observação sobre as eleições internas do MPMG, até porque esse é um processo que deve ser conduzido pela classe, sem ingerências externas”, escreveu.

Neste ano, quatro candidatos estão inscritos na disputa que formará uma lista tríplice que deve ser entregue ao governador: Carlos André Mariani Bittencourt, Geraldo Flávio Vasques, Marcos Tofani Baer Bahia e o promotor de Justiça Paulo de Tarso Morais Filho.

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No dia 18 de novembro, após a apuração dos votos, Zema terá 15 dias para nomear um deles ao cargo de procurador-geral de Justiça de Minas Gerais.

Confira a nota do senador Rodrigo Pacheco na íntegra:

Lamento que o meu nome esteja sendo utilizado indevidamente na campanha do Ministério Público do meu estado para divulgação de informação inverídica. Fui estagiário da Instituição e tenho o maior apreço por ela. No Senado da República tenho buscado a sua valorização permanentemente. Jamais fiz qualquer observação sobre as eleições internas do MPMG, até porque esse é um processo que deve ser conduzido pela classe, sem ingerências externas. Aliás, o tratamento por mim dispensado aos membros do Ministério Público de todo o Brasil é isonômico e institucional, absolutamente alheio às disputas internas, das quais não faço parte.

Recebo com perplexidade a desinformação sobre alguma manifestação minha acerca das eleições para PGJ, o que, além de falso, não seria nem de longe razoável.

Reafirmo o meu respeito pela Instituição Ministério Público e desejo a ela boa sorte.


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