As explosões de artefatos na noite desta quarta-feira (13) entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados tiveram um intervalo de cerca de 18 segundos. O barulho das detonações chegou a ser ouvido em outros prédios da Esplanada dos Ministérios.
O episódio aconteceu momentos após a sessão plenária do STF desta quarta ser finalizada.
Ao menos duas explosões foram registradas. Ministros e servidores foram retirados do Supremo por seguranças.
A Polícia Federal abriu um inquérito para analisar o caso. O principal suspeito das explosões é Francisco Wanderley Luiz. Conhecido como “TiÜ França”, ele chegou a concorrer ao cargo de vereador em Rio do Sul (SC), em 2020, pelo Partido Liberal (PL). O caso utilizado em uma das explosões está registrado no nome dele.
Francisco chegou a compartilhar em redes sociais ameaças de bomba. Em uma das mensagens ele mostrou que chegou a entrar no plenário do STF. Não há confirmação da data deste registro.
O esquadrão antibomba da Polícia Militar do Distrito Federal foi acionado e já iniciou uma varredura no STF.
A segurança na Praça dos Três Poderes foi reforçada. O trânsito na via S2 (paralela ao Eixo Monumental) foi interditado. A Esplanada dos Ministérios também deve ser fechada para uma varredura geral.
Do outro lado da praça, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República fez uma varredura no Palácio do Planalto. O presidente Lula (PT) não estava no local no momento das explosões.