O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) é um dos alvos da
Ao todo, são cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, todos eles autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Os mandados são cumpridos nas cidades de Brasília (DF), Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO), e Goiânia (GO). Os locais incluem o apartamento funcional do deputado, em Brasília, e também outros endereços ligados a ele e seus assessores. Ao todo, 60 agentes da Polícia Federal participam da ação.
Batizada de operação ‘Discalculia’, a investigação tem com objetivo desarticular uma associação criminosa suspeita de desvio de recursos públicos da cota parlamentar, além de falsificação de documentos para criação de Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).
De acordo com as investigações, o objetivo final dos autores era a destinação de verbas parlamentares em favor desta OSCIP.
Os delitos investigados são: associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio.
Outro lado
Em um vídeo publicado em sua conta no Instagram, Gayer disse não saber o motivo de ter sido alvo da operação. Além de negar as irregularidades apontadas pela PF, o deputado também reclamou de não ter acesso à investigação e ter sido acordado por policiais que teriam ‘esmurrado’ a sua porta.
“O que eu sei até agora é que esse inquérito foi aberto no mês passado, 24 de setembro, né? [...] Não dá pra saber nada, não dá pra ter nenhuma informação sobre o que se trata. Eu sei que alguns assessores meus também receberam a busca e apreensão. Um deles, inclusive, é um que trabalha com rede social, fazendo card e vídeo. Esse é o Brasil que a gente vive, gente. Esse é o Brasil que a gente está vivendo agora”, alegou o deputado.