O governador Romeu Zema (Novo) se reuniu nesta quarta-feira (23), em Brasília, com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), para discutir o projeto de renegociação da dívida dos estados com a União.
O projeto que cria o
O texto, elaborado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), em parceria com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e com o governo de Minas, prevê a revisão dos termos das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União.
“Recebi hoje o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, para tratarmos do Propag, o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados, que pretende promover a revisão dos termos das dívidas dos Estados e do Distrito Federal com a União. Continuamos mantendo o diálogo com o governo mineiro e todos os demais entes federativos envolvidos na solução do problema que afeta a gestão dos governos estaduais”, escreveu Lira.
Participaram do encontro o secretário de Casa Civil, Marcelo Aro; o secretário de Governo, Gustavo Valadares; e a secretária de Planejamento e Gestão, Luisa Barreto.
O governador afirmou, por meio de nota, que a reunião com as lideranças do Congresso foi positiva para tratar da implementação do programa. Uma das principais questões tratadas pelo governador foi a redução da taxa de juros, que atualmente é de 4% ao ano.
“Mais uma vez aqui em Brasília para tratarmos a questão da dívida do estado, que é de R$ 165 bilhões de reais. Tivemos uma ótima reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que inclusive é o autor do Propag, e também com o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira. Estamos fazendo o possível para que esse problema, que assola os mineiros há tanto tempo, venha a ter uma solução definitiva”, disse Zema.
“Além do problema da dívida que é muito grande, nós também estamos lutando para reduzir a taxa de juros elevadíssima. Com o Propag, essa taxa cairá de 4% para 1%, isso vai possibilitar a viabilidade do pagamento por parte do Estado. Sem essa redução, nós não teremos uma solução definitiva para esse problema tão grave, que já dura mais de dez anos”, concluiu.