A 2ª Vara de Feitos da Fazenda Pública Municipal de Belo Horizonte aceitou nesta quarta-feira (23) pedido do Ministério Público e tornou réu o ex-prefeito Alexandre Kalil por improbidade administrativa.
A ação do MP cita irregularidade em contratação de pesquisa eleitoral para campanha ao governo de Minas em 2022. O
A juíza Denise Canedo Pinto acolheu os pedidos do MP e tornou réus Alexandre Kalil, dois secretários, um empresário e uma agência de publicidade. “Pelo exposto, RECEBO A AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA apresentada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DE MINAS GERAIS, com fundamentos no art. 17, § 7º, da Lei nº 8.429/92, em decorrência de supostos atos de improbidade administrativa praticado pelos réus, uma vez que a peça preenche todos os requisitos exigidos pelos §§ 6º, I e II, do mencionado artigo e há elementos informativos que indicam a prática dos atos”. A juíza também abriu período de 15 dias para manifestação do Ministério Público.
A reportagem da Itatiaia entrou em contato com a assessoria do ex-prefeito, que agora se tornou réu na ação, e ele repetiu a nota que foi enviada ontem, negando as irregularidades.
“Esse processo só existe porque fui procurado pelo Ministério Público para fazer um acordo que evitaria o nascimento do processo. Eu neguei fazer qualquer acordo porque nunca pratiquei nada de ilegal. Como já disse em outras ocasiões, quem tem medo de investigação é bandido. Graças a Deus, não é o meu caso. Já reviraram minha vida e nunca encontraram nada. Esse contrato de publicidade que falam, é da época da gestão anterior à minha e ele não sofreu reajuste quando fui prefeito”, afirma Kalil.