Cerca de 500 pessoas de diversos movimentos sociais e religiosos participam do Grito dos Excluídos 2024. O grupo se concentrou na praça Vaz de Mello, por volta de 09h, e seguiu às 10h30 para a praça Sete, no hipercentro de Belo Horizonte.
O lema da edição do ato em 2024 é “Todas as vidas importam” e a cobrança é que o poder público tenha mais ações voltadas para o combate ao feminicídio e ao racismo.
Além de contar com várias faixas e cartazes em tom de protesto, a ação contou também com a distribuição de mudas de árvores, entre elas de Jequitibá, Ipês Rosa, Branco e Amora.
O membro da Pastoral Afro Brasileira, Gilson José, fala sobre a importância do movimento e destaca o lema deste ano: “Todas as vidas importam”.
“É a oportunidade que temos de vir para a rua fazer nossas reivindicações. Este ano temos como temática o aviso de que como a que todas as vidas importam. Estamos vivendo momentos de feminicídios, casos de racismo, devastação da natureza, então, nosso grito é para alertar sobre a importância de se cuidar da vida”, afirmou Gilson.
30 anos de protestos
O membro da Comissão Organizadora do Grito dos Excluídos de Belo Horizonte, Jair Gomes, fala sobre o crescimento do movimento ao longo dos últimos anos.
“Os 30 anos do Grito dos Excluídos são muito simbólicos. A partir de 1994 e 1995 esse ato foi ganhando corpo. O movimento leva suas pautas sociais, cada ano com um lema. O tema deste ano nos chama para a auto reflexão. O que temos feito para defender a vida? Quais são nossas lutas concretas em defesa da vida?”, questiona Jair.