O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou, nesta segunda-feira (12), a
“Durante 30 anos eu fiz críticas ao Delfim Netto. Na minha campanha em 2006, pedi desculpas publicamente porque ele foi um dos maiores defensores do que fizemos em políticas de desenvolvimento e inclusão social que implementei nos meus dois primeiros mandatos”,
O ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento, morreu aos 96 anos.
“Delfim participou muito da elaboração das políticas econômicas daquele período. Quando o adversário político é inteligente, nos faz trabalhar para sermos mais inteligentes e competentes”, completou o petista.
Foi durante o mandato de Delfim à frente da Fazenda que o Brasil experimentou um crescimento econômico anual de 9% no PIB, em média. O feito foi batizado de o “milagre econômico”.
Além do trabalho à frente da economia brasileira, Delfim Netto também será lembrado por ter sido um dos signatários do Ato Institucional Nº 5, de dezembro de 1968, que endureceu ainda mais o regime militar e aumentou a repressão do governo contra opositores.