A defesa de Anderson Torres deve explicar quais providências foram tomadas diretamente com a Meta após a conta do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal no Facebook ser hackeada. A ordem é do ministro Alexandre de Moraes, relator do Supremo Tribunal Federal (STF) do inquérito sobre a responsabilidade de autoridades nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
O perfil, que é verificado, tem 6,9 mil seguidores atualmente. Ao ser hackeada, a conta alterou fotos, colocando o rosto de Anderson Torres em outro corpo, de um profissional de saúde.
“Na data de 24/04/2024, a defesa foi surpreendida com a notícia de que a conta do peticionante na rede social Facebook foi hackeada e suas fotos do perfil alteradas por montagens absolutamente grosseiras, diga-se de passagem”, diz a defesa, completando:
“É de extrema necessidade que os fatos aqui narrados sejam esclarecidos, vez que o peticionante é proibido de utilizar suas redes sociais, por força de decisão de vossa excelência, que concedeu sua liberdade provisória mediante a imposição cumulativa de medidas cautelares diversas da prisão.”
A defesa destaca que a última postagem feita por Anderson Torres na rede social aconteceu em dezembro de 2022, quando ele ainda não estava proibido de acessá-la.
Moraes deu 5 dias para a defesa informar as providências tomadas.