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STF autoriza diretor da Braskem a ficar em silêncio na CPI

O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli concedeu ao diretor da Braskem S/A Marcelo Arantes de Carvalho o direito de ficar em silêncio em oitiva na CPI da Braskem

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O diretor da Braskem Marcelo Arantes de Carvalho poderá ficar em silêncio para não responder a questionamentos, na CPI da Braskem do Senado, que possam incriminá-lo. O direito foi obtido por meio de uma decisão proferida nesta sexta-feira (5) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. O depoimento de Marcelo de Carvalho na CPI está marcado para a próxima quarta-feira (10), às 9h.

A CPI do Senado Federal investiga a responsabilidade jurídica e socioambiental da mineradora Braskem no afundamento do solo em bairros de Maceió (AL). O diretor foi convocado para ser ouvido na CPI, na condição de testemunha, a fim de esclarecer a extensão da responsabilidade da empresa no desastre ambiental.

Na decisão, o ministro Dias Toffoli destacou que o diretor não está dispensado da obrigação de comparecer na sessão da CPI, mas o ministro decidiu conceder o direito de o diretor ficar em silêncio por entender que apesar de a convocação ter sido feita na condição de testemunha, a alegação da defesa de que o diretor seria ouvido na qualidade de investigado é plausível, uma vez que as atividades empresariais da Braskem e os atos de gestão estão no centro da investigação.

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Além de poder permanecer em silêncio, o diretor da Braskem poderá ser assistido pelos advogados e se comunicar com eles durante a reunião da CPI.


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Repórter da Itatiaia desde 2018. Foi correspondente no Rio de Janeiro por dois anos, e está em Brasília, na cobertura dos Três Poderes, desde setembro de 2020. É formado em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.