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Moraes nega relaxamento de cautelares a servidor mineiro preso pelos atos antidemocráticos de 8/1

Responsável por setor do IFTM alegou que tornozeleira causa constrangimento e dificulta suas atividades profissionais

O ministro Alexandre de Moraes, do STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de relaxamento de medidas cautelares impostas a Robson Rodrigues Baiense, servidor do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) preso por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

Em março de 2023, Moraes concedeu liberdade provisória ao servidor sob a condição de medidas de monitoramento. Entre elas, estão o uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar à noite. O homem, de 57 anos, é responsável pelo Setor de Lotação, Cadastro e Pagamento do IFTM.

A defesa ingressou com um pedido de revogação das medidas, alegando que Robson é réu primário, tem bons antecedentes e que o monitoramento eletrônico causa constrangimento e dificulta as atividades profissionais dele.

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Para Moraes, no entanto, a situação do réu continua a mesma, sem novidades, de modo que as medidas cautelares impostas “ainda se revelam necessárias e adequadas”

“Além disso, pedidos genéricos da defesa não podem ser acolhidos, cuja autorização deverá ser solicitada de forma individualizada, sob pena de indeferimento”, concluiu o ministro, em decisão assinada em 9 de fevereiro e tornada pública nesta quinta-feira (15).

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É jornalista formado pela Universidade de Brasília (UnB). Cearense criado na capital federal, tem passagens pelo Poder360, Metrópoles e O Globo. Em São Paulo, foi trainee de O Estado de S. Paulo, produtor do Jornal da Record, da TV Record, e repórter da Consultor Jurídico. Está na Itatiaia desde novembro de 2023.