O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou nesta quarta-feira (10) que a Claro será a primeira empresa de telefonia a bloquear as linhas por meio do aplicativo Celular Seguro, ferramenta digital lançada pelo governo para reduzir os crimes de roubo e furto de celulares no país. Para isso, os usuários deverão estar cadastrados no aplicativo Celular Seguro, disponibilizado pelo governo federal para todos os modelos de celular. Ao comunicar o roubo, furto ou extravio do aparelho, o usuário irá bloquear as linhas telefônicas, impedindo que os criminosos utilizem o chip em outro aparelho.
A operadora Claro irá efetuar os bloqueios à pedido dos clientes a partir desta quinta-feira (11). O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, anunciou, pelas redes sociais, que a TIM e a Vivo irão aderir ao serviço até o dia 9 de fevereiro. “É mais uma camada de proteção aos usuários, que já tinham garantidos os bloqueios do aparelho e dos acessos às contas bancárias. Inutilizar chip e linha é um passo importante para aumentar ainda mais a segurança e atingir o objetivo do Celular Seguro, que é desestimular o roubo e o furto de celulares”, afirmou Cappelli.
Segundo a pasta, o programa já ultrapassou a marca de um milhão de cadastros de usuários. O acesso é feito por meio do gov.br. Os celulares podem ser registrados via site ou aplicativo, disponíveis na Play Store (Android) e na App Store (iOS). Cada pessoa cadastrada no Celular Seguro poderá indicar pessoas da sua confiança, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado. Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o site por um computador. Após o registro de perda, roubo ou extravio do celular, os bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas.
O Celular Seguro representa um botão de emergência que deve ser utilizado somente em casos de perda, furto ou roubo do celular. A ação garante o bloqueio ágil do aparelho e de dispositivos digitais. A ferramenta não oferece a possibilidade de fazer o desbloqueio. Caso o usuário emita um alerta de perda, furto ou roubo, mas recupere o telefone em seguida, terá que solicitar os acessos entrando em contato com a operadora, bancos e outros.