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‘A democracia não merecia os atos hediondos daquele 8 de janeiro’, diz chefe do MPMG

Cerimônia ‘8 de Janeiro Nunca Mais’, aconteceu na sede do MP de Minas, para relembrar atos antidemocráticos e invasões às sedes dos Três Poderes

Cerimônia ‘8 de Janeiro Nunca Mais’

O procurador-geral do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Jarbas Soares, classificou os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023 como “hediondos” e “bárbaros”.

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Em cerimônia chamada “8 de Janeiro Nunca Mais”, realizada na manhã desta segunda-feira (8), na sede da Procuradoria-Geral, deputados e representantes do MP relembrar os ataques golpistas às sedes dos Três Poderes e repudiaram a tentativa de um golpe de Estado.

“Até a democracia tem limites. A democracia que vivemos não merecia os atos hediondos praticados no dia 8 de janeiro de 2023. Como nos alertou Winston Churchill, primeiro ministro britânico, o imperfeito regime democrático ainda é o melhor dos regimes políticos. O oposto da democracia é a barbárie. E naquela tarde, na capital da república, foi à barbárie que os democratas brasileiros assistiram atônitos aos ataques aos símbolos do Estado brasileiro”, afirmou Jarbas Soares.

A vice-presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputada Leninha (PT), afirmou que “traidor da Constituição é traidor da pátria” e condenou os ataques aos Três Poderes.

“É importante estarmos aqui para fortalecer a unidade entre os três poderes e reafirmar a defesa da democracia. Mais do que nunca, o dia de hoje nos rememora à luta permanente pela democracia. O que aconteceu no dia 8 de janeiro foi uma afronta a todo o povo brasileiro”, afirmou a parlamentar.

Relatório da CPI

O superintendente do Ministério do Trabalho em Minas, Carlos Calazans, levou o relatório da CPI do 8 de Janeiro e junto com outros deputados petistas entregou ao chefe do MP, Jarbas Soares.

“O deputado Rogério Correia, que foi um dos líderes da CPI, me incubiu de uma missão gloriosa e grande demais para mim, de entregar o relatório oficial da comissão construída neste tempo todo e que aponta tudo que ocorreu e criminaliza quem tem que ser criminalizado”, disse Calazans.

Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.
Tem mais de 27 anos de experiência jornalística, como gestor de empresas de comunicação em Minas Gerais. Já foi editor-chefe e apresentador de alguns dos principais telejornais do Estado em emissoras como Record, Band e Alterosa, além de repórter de rede nacional. Foi editor-chefe do Jornal Metro e também trabalhou como assessor de imprensa no Senado Federal, Tribunal de Justiça de Minas Gerais e no Sesc-MG. Na Itatiaia, onde está desde abril de 2023, André é repórter multimídia e apresentador.