Um levantamento divulgado neste domingo (7) pela Quaest Consultoria e Pesquisa aponta que, quase um ano depois dos
Ainda conforme a pesquisa, 6% dos entrevistados aprovam os ataques, ante 4% em fevereiro do ano passado. Houve 4% de abstenções
Segundo o levantamento, 85% dos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reprovam as depredações do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e da sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Os ataques foram protagonizados por apoiadores de Bolsonaro que, sem provas, questionavam sua derrota no pleito presidencial de 2022.
No que tange aos eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 94% rejeitam os atos.
“A rejeição dos dois lados mostra a resistência da democracia brasileira. Diante de tanta polarização, é de se celebrar que o país não tenha caído na armadilha da politização da violência institucional”, disse o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest e colunista da Itatiaia.
Para 51%, os participantes da invasão são radicais e não representam os eleitores de Bolsonaro. Outros 37%, porém, acreditam que o grupo representa, sim, os eleitores do ex-presidente.
A pesquisa perguntou, ainda, se os cidadãos acreditam na influência de Bolsonaro nos atos de 8 de janeiro. Houve 47% de respostas “sim” e 43% de respostas “não”.
A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 18 de dezembro do ano passado, com 2.012 entrevistas presenciais Foram ouvidos cidadãos de 16 anos ou mais em todos os estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.