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Defesa nega participação de Alexandre Pires em esquema de garimpo ilegal

Segundo investigação da PF, cantor teria recebido ao menos R$ 1 milhão

Empresário do cantor foi preso durante operação

A defesa do cantor Alexandre Pires se manifestou nesta terça-feira (5/12) sobre a operação da Polícia Federal que investiga um suposto esquema de garimpo ilegal em terras indígenas Yanomami que teria movimentado R$ 250 milhões. Em nota, o advogado Luiz Flávio Borges D’Urso diz que o artista “foi tomado de surpresa” com a investigação.

O cantor e o empresário musical Matheus Possebon são investigados pela Polícia Federal (PF) por suspeita de envolvimento com o garimpo ilegal. Endereços ligados ao artista e ao agente foram alvo de buscas na segunda (4), na operação Disco de Ouro.

O cantor teria recebido, segundo as primeiras apurações, pelo menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. Já o empresário é suspeito de financiar o garimpo na Terra Indígena Yanomami. “Possebon seria um dos responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes”, aponta a PF.

“Diante das notícias veiculadas pela mídia em geral, esclarecer que o cantor Alexandre Pires não tem e nunca teve qualquer envolvimento com garimpo ou extração de minério, muito menos em área indígena”, diz a nota da defesa, completando:

“Alexandre Pires foi tomado de surpresa diante da recente operação da Polícia Federal que indevidamente envolveu seu nome. Por fim, salientamos que o cantor e compositor Alexandre Pires jamais cometeu qualquer ilícito, o que será devidamente demonstrado no decorrer das investigações, reiterando sua confiança na Justiça brasileira.”

É jornalista formado pela Universidade de Brasília (UnB). Cearense criado na capital federal, tem passagens pelo Poder360, Metrópoles e O Globo. Em São Paulo, foi trainee de O Estado de S. Paulo, produtor do Jornal da Record, da TV Record, e repórter da Consultor Jurídico. Está na Itatiaia desde novembro de 2023.