O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu nesta terça-feira a ideia de um programa para renegociação de dívidas de empresas inadimplentes, a exemplo do que acontece com o Desenrola Brasil, que é voltado exclusivamente para pessoas físicas.
Segundo Alckmin, essa seria a solução para muitas empresas que ainda encontram dificuldade devido à elevada taxa de juros no Brasil.
“Nós tivemos, há meses atrás, taxas de juros muito elevadas, e muitas empresas vindas ainda de problemas do tempo de pandemia ainda com dificuldades. Então há a necessidade de se ter uma discussão, da mesma forma que se buscou o Desenrola para as pessoas, ter um Desenrola para as empresas”, conta. Não há confirmação se a proposta está em estudo e nem previsão de quando poderá ser implementada.
Alckmin participou do Fórum de Comércio e Serviços nesta terça-feira (28). Após o evento, ele também defendeu a discussão de alternativas à desoneração da folha de pagamentos para setores da economia. Para o vice-presidente, esse debate deve ser feito após a aprovação reforma tributária, que ainda precisa ser analisada e aprovada no Congresso Nacional antes de ser sancionada.
O vice-presidente Geraldo Alckmin ocupa interinamente a Presidência da República devido à viagem do presidente Lula para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28), que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes.
