O relatório final da Comissão Processante que pede que a Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) casse o mandato do seu presidente, o vereador Gabriel Azevedo (sem partido), pode ser votado em sessão marcada para esta terça-feira (28).
A reunião marcada para esta segunda-feira (27) não ocorreu por falta de quórum, já que as parlamentares que integram o órgão colegiado - Iza Lourença (Psol), Janaína Cardoso (União) e Professora Marli (PP) - participavam de outras agendas no horário marcado para a sessão.
O relatório da vereadora do Partido Progressista (PP) pede que Gabriel Azevedo tenha o mandato cassado por quebra do decoro parlamentar.
O presidente da CMBH é acusado pela ex-aliada e ex-presidente da Câmara, a deputada federal Nely Aquino (Podemos) de abuso de autoridade, agressões verbais a outros vereadores, atuação irregular na CPI da Lagoa da Pampulha e uma polêmica envolvendo o corregedor do Legislativo municipal, Marcos Crispim.
No mês de outubro, testemunhas a favor e contra Gabriel Azevedo foram ouvidas pela comissão processante, assim como o próprio parlamentar.
Agora, as três vereadoras que integram a comissão votam por aceitar ou rejeitar o relatório da Professora Marli - que pede continuidade no processo de cassação. Em seguida, o processo é levado ao plenário, onde a totalidade dos vereadores de Belo Horizonte se manifesta sobre a questão.
Gabriel Azevedo será cassado, caso a Câmara consiga, no mínimo, 28 votos pela sua cassação. Ele se livra do processo e mantém o seu mandato caso no máximo 27 vereadores votem contra ele.